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Peer Gynt

  • Ricardo Henrique dos Reis
  • 16 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Foto da produção do espetáculo

Há muito tempo eu tinha vontade assistir Peer Gynt, e saber que a peça estava em cartaz no SESI com a direção do Gabriel Villela era um convite que não podia deixar passar em branco. O SESI Paulista também é um lugar maravilhoso, portanto, logo depois do almoço juntei minhas crianças e fomos ao teatro. Pensei que chegar com duas horas de antecedência no local seria suficiente para retiramos os convites do espetáculo, que começava às 15h30, mas não, os convites começam a ser distribuídos às 11h, inclusive os da sessão noturna (de um outro espetáculo), e os ingressos já estavam esgotados. Fica a dica. Mesmo assim conseguimos entrar, pois houve muitas desistências nesse dia e tivemos paciência para enfrentar uma enorme fila que se formou diante da bilheteria.

O espetáculo começou com uma música dos Beatles, “HELP”, que é sempre um brinde aos nossos ouvidos, e pouco a pouco o diretor foi impondo toda sua marca teatral: o seu figurino colorido, sua mise en scène afinadíssima, seu cenário metafórico, as vozes de seus atores - em falsetes alegres e graves retumbantes. Tudo é maravilhoso e delicado nas mãos desse brilhante diretor.

Peer Gynt tem uma narrativa complicada, é uma peça muito extensa e é de se imaginar a dificuldade do grupo para compor esse trabalho. Mas isso é somente um desafio que consagra os heróis dessa epopeia humana. Chico Carvalho para mim é uma descoberta, ele está encantador em seu papel, jamais abandona a sua personagem, mesmo no meio da peça, quando uma pequena “barriga” nos insinua a bocejar ele aparece, relutante, na “loucura de ser o que se é”. E o que dizer da belíssima Mel Lisboa? Ela desliza pelo palco como um cisne branco, não se impõe como atriz, nem como personagem, está perfeita. Ela, por si só, é magnifica e se eu fosse falar aqui sobre cada ator ou atriz desse espetáculo ficaria aqui uma noite inteira. Todos estão magníficos. É um belíssimo espetáculo, Henrik Ibsen deve estar orgulhoso.

Serviço

A peça encontra-se em cartaz no Teatro do SESI-SP – Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso e cumpre temporada de 29 de setembro a 18 de dezembro de 2016. A entrada é gratuita.


 
 
 

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